O vulcão de Valongo
A Serra de Valongo é uma elevação situada num dos concelhos mais horrendos do país (tecnicamente empatado com Gondomar e Gaia). O que faz deste município um dos mais horripilantes do país, não é a sua paisagem ou morfologia, mas sim a sua fauna. Os nativos de Valongo são seres estranhos providos das mais peculiares características travincosas. Têm hábitos únicos que os diferenciam do comum dos travincas. São pouco desenvolvidos e frequentemente confundidos com o Homem-de-Neandertal. Em 1985, foi eleito primeiro ministro, um homem do povo, de fracas posses, de seu nome Cavaco Silva. Graças às ideias geniais deste senhor, Valongo teve direito a uma autoestrada a passar por lá. Isto permitiu que os indígenas se propagassem pelo país de forma rápida, enfrentando, sem medo, o seu maior obstáculo: a cordilheira de Valongo. Até então viviam lá isolados mas, com a rápida dispersão, conseguiram prosperar fora da sua terra Natal. Isto originou um cruzamento de espécies nada saudável. Toda a gente sabe que se um burro pinar com uma égua o resultado é uma mula. E a mula é um bicho cheio de força mas que também consegue juntar os defeitos do burro e da égua num só. Ora, o mesmo sucedeu com os descendentes de cruzamentos entre valongueiros e outras espécies de travincas. O resultado é uma imensidão de seres insipientes cujo maior atributo que têm é a grunhice. Todos os anos, esta grunhice manifesta-se sob a forma de lava na Serra de Valongo. Quando chega o Verão, há sempre uma coluna de fumo que só termina em meados de Setembro. Este ano, o vulcão de Valongo entrou em erupção mais cedo. Os grunhos daquelas bandas já o atearam… É o fenómeno atmosférico chamado “El Travinquiño”.Só espero que o nosso desgraçado, faminto e quase mendigo presidente não se lembre agora de construir um aeroporto por estas bandas, sob pena de se causar o caos no tráfego aéreo por causa de um vulcãozito…
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