quarta-feira, 3 de abril de 2013

Travincoendedorismo


Há muito que não escrevo nada por estas bandas. Ideias não me faltam… Parvas então é que não me faltam mesmo. O tempo é que anda escasso! Nem tempo tive para comentar que sempre acreditei que um dia o esforço e dedicação de “Chicão, o Seminarista” o levariam ao sucesso. Ei-lo, o Papa Chico! (não leiam com sotaque espanhol porque soa a Casa Pia).
Apesar das minhas mil ideias, muitas já fora de época, o tema de hoje é sobre o movimento empreendedor travinca. Ontem, ou anteontem já não sei, vi uma notícia de um jovenzinho que foi escolhido para ser embaixador do programa Impulso Jovem. E sobre isto tenho aqui muita coisa a dizer. Começo por confessar que não conhecia nenhum Miguel Gonçalves até ontem à noite, momento em que decidi dar uma oportunidade ao rapaz e ver, afinal, quem é esta pessoa, o que faz e porquê que é assim tão bombástico. Rapidamente percebi que ele não passa de um travincoso qualquer que acha que sabe falar. O que ainda ninguém lhe disse é que o sucesso que ele julga ter não advém das suas exímias capacidades, mas sim da insipiência dos seus lerdos ouvintes. Ele parece um daqueles livros de autoajuda, mas com voz e sotaque, que apenas dizem o óbvio mil vezes seguidas, alternadas com momentos de diarreias mentais como a barbaridade que disse sobre o abandono do ensino por parte de estudantes que não têm dinheiro para as propinas. Pois é meu caro, não é que arranjar 100 euros por mês seja difícil (nem que seja a catar ferro). O problema é que se calhar há gente que precisa de usar esses 100 euros para ajudar/sustentar a família. Claro que um tipo que usa palavras como alavancagem e empreendedorismo não podia ser boa peça. Em primeiro lugar não sabe o que é viver com dificuldades e, em segundo lugar, foi apadrinhado pelo licenciado à força mais asqueroso do mundo: o nosso querido, super dedicado e altamente competente Ministro Miguel Relvas. Aliás pelo nome do programa facilmente se percebe que isto é mais uma fantochada para gente desta mostrar que trabalha, mesmo sem saber o que isso é. Se o rapazito é assim tão capaz e tão inteligente, onde estavam essas virtudes na hora de aceitar um apadrinhamento de um mísero verme da política nacional? Eu sentia-me envergonhado e insultado se fosse convidado para tal tarefa por tal pessoínha. Sabem que mais? Vou ler o Segredo…

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